"Em sua marchinha de carnaval o artista baiano Carlinhos Brown canta: "Bebeu água? Não! Tá com sede? Tô! Olha a água mineral... Do Candeal... Você vai ficar legal..." A receita é mesmo certeira para aliviar a garganta seca: não há nada melhor do que o precioso líquido para refrescar. Mas a água que se bebe tem de ser mineral? Não necessariamente - esta é apenas uma forma de consumo. O fundamental é que seja potável. "A água que chega em casa hoje, pelo menos nas regiões metropolitanas, é confiável, pois as companhias públicas de abastecimento garantem qualidade até a caixa d'água do usuário", assegura José Luiz Negrão Mucci, biólogo, sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Já é uma garantia. Porém, a partir daí, dependendo da maneira como você a manipula ou armazena, podem surgir problemas para a saúde.
Faça a sua parte
O professor Pedro Germano, do Departamento de Prática de Saúde Pública da USP, alerta para a existência de microorganismos invisíveis a olho nu que podem comprometer a qualidade da água antes ou depois de ela chegar a seu copo.
Entre eles estão o vírus da hepatite A, protozoários, coliformes fecais, bactérias e helmintos, que provocam doenças como cólera e leptospirose, além de infecções gastrointestinais.
As principais vítimas são crianças, idosos e pacientes convalescentes ou com baixa imunidade. "Quando a pessoa tem um mal-estar intestinal, por exemplo, costuma 'culpar' a comida ingerida, sem se dar conta de que a responsabilidade poderia estar na água. É preciso ficar atento ao que se bebe", avisa o professor José Luiz Mucci." (Material retirado do site revistavivasaude)
Imagens de micro-organismos
E como podemos ver esses seres tão pequenos?
O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos.[1] Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek[2] (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:
- Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
- Microscópio de campo claro
- Microscópio de fundo escuro
- Microscópio de contraste de fase
- Microscópio de interferencia
- Microscópio eletrônico: amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilintando até mesmo a observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.
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