sexta-feira, 29 de março de 2013

Material complementar para as aulas de Ciências


"Em sua marchinha de carnaval o artista baiano Carlinhos Brown canta: "Bebeu água? Não! Tá com sede? Tô! Olha a água mineral... Do Candeal... Você vai ficar legal..." A receita é mesmo certeira para aliviar a garganta seca: não há nada melhor do que o precioso líquido para refrescar. Mas a água que se bebe tem de ser mineral? Não necessariamente - esta é apenas uma forma de consumo. O fundamental é que seja potável. "A água que chega em casa hoje, pelo menos nas regiões metropolitanas, é confiável, pois as companhias públicas de abastecimento garantem qualidade até a caixa d'água do usuário", assegura José Luiz Negrão Mucci, biólogo, sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Já é uma garantia. Porém, a partir daí, dependendo da maneira como você a manipula ou armazena, podem surgir problemas para a saúde.
Faça a sua parte
O professor Pedro Germano, do Departamento de Prática de Saúde Pública da USP, alerta para a existência de microorganismos invisíveis a olho nu que podem comprometer a qualidade da água antes ou depois de ela chegar a seu copo. 

Entre eles estão o vírus da hepatite A, protozoários, coliformes fecais, bactérias e helmintos, que provocam doenças como cólera e leptospirose, além de infecções gastrointestinais.

As principais vítimas são crianças, idosos e pacientes convalescentes ou com baixa imunidade. "Quando a pessoa tem um mal-estar intestinal, por exemplo, costuma 'culpar' a comida ingerida, sem se dar conta de que a responsabilidade poderia estar na água. É preciso ficar atento ao que se bebe", avisa o professor José Luiz Mucci." (Material retirado do site revistavivasaude)

Imagens de micro-organismos



E como podemos ver esses seres tão pequenos?


              O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos.[1] Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek[2] (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:
  • Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
    • Microscópio de campo claro
    • Microscópio de fundo escuro
    • Microscópio de contraste de fase
    • Microscópio de interferencia
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilintando até mesmo a observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.


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